PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR: O QUE ESPERAR PARA O MERCADO SUCROENERGÉTICO EM 2024

De acordo com o 2º Levantamento da Safra de Cana-de-açúcar 2023/24, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção deste período já é apontada como a 2ª maior estimativa de produção de cana de açúcar no estado de São Paulo, chegando a um alcance de 24,4 milhões de toneladas.

Em âmbito estadual, essa também é a 14ª maior estimativa produtiva já contabilizada para o setor agrícola, já que, com uma produtividade acima de 78 mil quilos por hectare. Além disso, a expectativa é chegar a 652,9 milhões de toneladas na safra ainda este ano.

Esses dados representam um grande ganho econômico ― tanto para o país, quanto para os próprios produtores ― mas também simbolizam um dos principais temas em pauta, pois, na medida em que os anos avançam, países do mundo todo se vêem na necessidade de encontrar soluções que minimizem a emissão de carbono e o avanço do aquecimento global.

No Brasil, por exemplo, a cana-de-açúcar vem se destacando como um recurso incentivador, contribuindo significativamente para o início de uma geração mais alinhada às responsabilidades ambientais.

Como o mercado sucroenergético promove a sustentabilidade para o futuro

Até pouco tempo atrás, o objetivo dos cultivadores de cana-de-açúcar se baseava em aumentar a produtividade e a lucratividade dos seus negócios. Porém, na última década, a responsabilidade ambiental de todos os segmentos do mercado começou a ganhar cada vez mais força, o que também inclui o agronegócio, como é o caso. 

Desse modo, o foco desses produtores brasileiros passou a envolver as questões sustentáveis como influenciadoras da sua rotina, graças à importância do etanol para a redução dos gases do efeito estufa e de outras soluções que estão tornando nosso país uma referência em relação a sustentabilidade impulsionada pelo uso do recurso, como a produção de energia verde, a preservação da biodiversidade, a promoção da economia circular, o cumprimento de normas internas e até o reforço no compromisso externo em prol de redução de gases do efeito estufa.

Durante o Seminário Internacional do Açúcar, que aconteceu em 2023, em Londres, o presidente da consultoria DATAGRO, Plinio Nastari, já afirmava que “o Brasil oferece ao mundo um exemplo de clareza, firmeza de propósito e integração dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na direção do atingimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável e da transição energética viável, acessível e inclusiva”. 

Tudo isso só mostra o quão perceptível é o potencial de desenvolvimento do mercado sucroenergético nacional, além de evidenciar a forte influência que nosso país pode ter sobre outras potências do mundo, incentivando a exploração consciente e sustentável dessa cultura.

Produção de cana-de-açúcar: o que esperar para o mercado sucroenergético em 2024

Dado todos os fatos abordados até aqui, é evidente que o mercado sucroenergético deve crescer a passos largos nos próximos meses, e a tendência é que a nova safra agrícola geral seja novamente dominada pela produção açucareira.

Segundo o relatório de “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro 2024”, a produção de açúcar no ciclo de 2024/25 já está prevista para atingir as 40,9 milhões de toneladas. Espera-se também que se estabeleçam novos recordes de moagem e produção. 

Porém, vale lembrar que eventos climáticos, como o El Niño, podem afetar o desenvolvimento dos canaviais, a depender da localização do plantio e das condições da região em questão. O Brasil, como um agente ativo no mercado global de commodities, enfrenta o desafio de equilibrar volume e preço, justamente porque o excesso de produção traz seus próprios desafios, especialmente considerando as incertezas climáticas que podem afetar a colheita e a moagem.

Por outro lado, existem práticas que podem ser adotadas para equilibrar o cenário e garantir uma boa safra, como a adubação orgânica. O uso de adubos compostos, como o Tera Base, por exemplo, garante a reposição de matéria orgânica no solo, permitindo que o ambiente mantenha suas propriedades para o desenvolvimento da cultura.

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Como também possui macro e micronutrientes na sua composição, o Tera Base atua como um potencializador da adubação mineral, promovendo economia para o produtor e efeito residual no solo. O fertilizante orgânico composto, quando utilizado regularmente em um canavial, aumenta a capacidade de retenção de água no solo, reduzindo o impacto da seca em períodos de deficits hídricos causados pela falta de chuvas. Há também a contribuição da matéria orgânica às propriedades biológicas do solo e estas podem estar relacionadas à supressão do ataque de nematóides à cultura.

Foi o que observou o professor Dr. Pedro Luiz Martins Soares, da FCAV/Unesp de Jaboticabal, em um estudo que avaliou a eficácia do Tera Base na supressão de nematóides que atacam a cultura de cana-de-açúcar. O experimento durou aproximadamente 7 meses e buscou entender os efeitos do fertilizante contra as espécies Meloidogyne incognita e Pratylenchus zeae. 

Os resultados foram muito promissores: para o nematoide do tipo M. incognita, considerando solo e raízes, onde foi aplicado o Tera Base observou-se uma redução temporária de aproximadamente 50% do ataque destes organismos. Além disso, o fertilizante também contribuiu para o crescimento da massa fresca das partes aéreas da cana, registrando médias entre 4,6% e 18,6% de aumento.

Portanto, se você é um produtor de cana-de-açúcar e gostaria de elevar a eficiência do seu cultivo e da sua produtividade, entre em contato com um de nossos consultores e conheça de perto todos os benefícios que nossos adubos podem oferecer para você!