IMPACTO DO FENOMEL EL NIÑO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Em meio a eventos climáticos cada vez mais imprevisíveis e constantes,  a agricultura tem sido o setor mais desafiado quanto a contornar os impactos gerados por cenários extremos, variando desde secas prolongadas a enchentes e tempestades, o que prejudica uma parte considerável das plantações pelo Brasil. 

Um exemplo prático e recente do que estamos falando é o El Niño, um fenômeno que tem a capacidade de afetar diferentes regiões de maneiras surpreendentes com o impulso do aquecimento global. A ocorrência desse evento consiste, basicamente, no aquecimento anormal das águas do Pacífico, influenciado pelo enfraquecimento dos ventos alísios, que vêm dos trópicos em direção à Linha do Equador com a função de carregar o calor e umidade para as áreas equatoriais.

Apesar de o Brasil não ser banhado por este oceano, suas correntes têm a capacidade de gerar consequências severas para nosso país, tornando-se motivo de preocupação para diversos produtores quanto às suas safras.

Fenômeno El Niño: entendendo impactos e maneiras de contorná-los nos ambientes agrícolas

Formação do El niño

Estimativas indicam que o El Niño deve ocorrer duas vezes a cada 10 anos, podendo durar até 18 meses. Normalmente, vemos os impactos do evento entre Outubro e Março, mas vale ressaltar que este período pode tanto atrasar quanto ser adiantado.
Graças ao tamanho do Brasil e às condições climáticas de cada região, o fenômeno afeta de diferentes maneiras, mas costuma incluir o aumento ou a redução das chuvas, maior incidência de incêndios e até calor intenso. No caso do Sudeste, por exemplo, o El Niño é conhecido por trazer secas prolongadas e altas temperaturas, com capacidade de atingir médias históricas.

Consequentemente, essa mudança no clima acaba por gerar alguns desafios para os agricultores locais, como:

• Interferência na produtividade, tendo em vista que as culturas prejudicadas por esses eventos podem ser atingidas por doenças, pragas e perda de conteúdo nutricional;
• Atrasos em etapas fundamentais, já que é comum agricultores basearem seus calendários de plantio e colheita nos padrões climáticos típicos. Com o avanço do El niño, os produtores precisam ajustar seus ciclos, mas há chances de algumas culturas não se adaptarem facilmente a mudanças repentinas nas condições climáticas;
• Comprometimento da produção, levando em conta que o excesso de chuvas tende a levar à inundação dos plantios, enquanto o calor extremo traz secas prolongadas, ambos resultando em uma perda significativa da produção, junto à degradação do solo;
• Risco de queda do faturamento e dificuldades de quitar compromissos financeiros, já que as produções são a principal fonte econômica para os agricultores e, com sua diminuição junto à  uma qualidade reduzida, automaticamente seu faturamento também diminui.

Todos os efeitos combinados do El Niño na disponibilidade de água, nas temperaturas e nos padrões de chuva são capazes de atingir proporções ainda maiores, gerando uma redução na produção de alimentos em algumas regiões e, consequentemente,  a elevação dos preços que ainda interferem na segurança alimentar.

Como contornar os impactos causados pelo evento El Niño nas plantações?

Mesmo com seus desafios, o El Niño é um fenômeno que pode ser contornado, desde que os produtores se preparem com antecedência e adotem algumas ações que auxiliam na redução dos efeitos causados neste período de incertezas climáticas.

O ideal é que os agricultores se atentem a(o):

• Uso hídrico consciente: melhorar o aproveitamento da água e reduzir o seu desperdício e consumo, mesmo no período de seca, são metas importantes hoje na agricultura. Nesse sentido, optar por alternativas de irrigação efetivas, mas que sejam mais sustentáveis, é um passo essencial para garantir que esse recurso nunca seja escasso, independente do clima ou plantação.
•  Zoneamento Agrícola: Um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), identificou as regiões e épocas de menor risco climático para o plantio e semeadura com o objetivo de orientar os produtores a minimizar perdas na produção. Dessa forma, os pesquisadores do Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático, regido pelo Decreto nº 9.841/2019, consideram fatores como, clima, solo, espécies, tipos de cultivares e sistemas de produção para uma cultura eficiente, levando em conta que esse sistema contribui para uma melhor gestão dos recursos, facilitando a tomada de decisões quanto o momento ideal de iniciar a produção na região sem correr riscos de danos;
• Semeadura mais profunda: utilizar sulcadores, por exemplo, para que as sementes fiquem enterradas mais profundamente no solo, devido à falta de umidade em camadas mais superficiais, também é uma ótima alternativa para reduzir possíveis perdas, levando em conta que, numa parte mais profunda da terra, a retenção de umidade é naturalmente maior;

Uso de fertilizantes naturais e de qualidade: optar pelo manuseio desses produtos pode trazer benefícios consideráveis à produção, como alto teor de matéria orgânica, retenção de umidade no solo, disponibilidade de macro e micronutrientes para equilíbrio da terra, aumento da capacidade do solo em reter nutrientes, potencialização da eficiência da adubação mineral e, também, a supressão de microrganismos fitopatogênicos.

Como os fertilizantes da Tera Nutrição Vegetal potencializam a produtividade agrícola da sua plantação

Como ressaltado acima, a adubação orgânica promove o crescimento adequado de cultivos diversos, oferecendo benefícios para tornar o solo mais fértil e equilibrado, além de aumentar a retenção de umidade e de nutrientes mediante condições climáticas adversas.

No entanto, a escolha do fertilizante correto desempenha um papel importante para o alcance desses resultados, pois são as características destes adubos que auxiliarão na eficácia do ciclo produtivo, fazendo desta escolha o primeiro passo para obter sucesso na redução de danos e dar continuidade às futuras produções.

Pensando em apoiar os produtores neste cenário, a Tera Nutrição Vegetal oferece um adubo rico em matéria orgânica capaz de aumentar a capacidade do solo em reter suas propriedades: o Tera Base. 

Indicado para adubações orgânicas de plantio e manutenção de grandes culturas, incluindo hortaliças, nosso fertilizante contém  macro e micronutrientes que também auxiliam no equilíbrio da terra, mantendo as condições adequadas para que os cultivos se desenvolvam conforme o esperado, além de potencializar a eficiência da adubação mineral, elevando a produtividade da plantação.

O Tera Base pode ser encontrado a granel nas regiões de São Paulo e Minas Gerais, mas, caso haja a necessidade de mais informações, entre em contato com a nossa equipe e tire todas as suas dúvidas.